terça-feira, 9 de março de 2010

Almas gêmeas.



Vou contar a você leitor como foi que conheci a miha Alma Gêmea. Essa é sem duvida a história mais linda da minha Caixinha, talvez eu não consiga retrata essa história, na integra, por estar além das letras, mas vou tentar.
Não foi um desses casos de amor a primeira vista, com certeza. Quer dizer, eu não tenho tanta certeza assim, porque quando não se tem muita afinidade parece que se tem mais interesse (isso estar implícito no meu ver). Então, posso dizer que foi um desses casos despretensiosos. Foram uns amigos em comum que nos apresentaram minhas melhores amigas, pra ser mais específica.
Nosso primeiro contato foi em uma praça, nada de muita intimidade, conversávamos de vez em quando bobagens porque na maioria do tempo eram nossos amigos que nos conectavam. Eles eram nosso elo. Ali, não tínhamos nada em comum. Lembro, que ao chegar em casa e abrir meu Orkut e MSN a primeira coisa que eu vi, foi que ele tinha me adicionado. Conversas começaram e logo percebemos que com certeza íamos querer nos conhecer mais.
Fomos à praça, de novo, e lá tivemos o nosso primeiro contato físico, em meio a uma dança ele, suavemente, toca a minha cintura... Talvez tenha sido esse toque que tenha despertado em algumas pessoas um desejo de separar o que nem havia começado. Por conta desses “desejos” de algumas pessoas ficamos cada vez mais próximos, conversávamos sobre tudo. Dividimos segredos cabeludos, outros engraçados. Talvez seja umas das poucas pessoas na vida que encontrei para dividir absolutamente tudo, sem constrangimento. Tão raro... O mais incrível é que somos água e vinho e conseguimos nos misturar tão perfeitamente. Água é tranqüila, serena, por vezes turbulenta, vira enchente, mas na maioria das vezes já se sabe o que esperar dela. Vinho pode mudar, ser tinto, branco, forte, fraco, vinho é mais impulsivo. Mas todos percebem que existe uma admiração mútua e que em muito combinamos, mesmo sendo opostos. É isso, gente. Os opostos se atraem sim, ou eu não teria me envolvido tanto.
A intimidade foi inevitável, estávamos conectados de uma maneira que era impossível a separação. Demos um grande passo na nossa relação, confesso que foi um passo maior que as nossas pernas, e que por conta desse passo quase caímos e nos separamos. Outra coisa que quase nos separou foi a intimidade, como falei, dividimos segredos cabeludos, que para uma amizade não seriam problema, mas para o amor sim. Acabei levando dois “nãos”, e já tava pronta para parti para outra (na verdade já tinha partido), quando a Vanessa da Mata disse (em forma de musica) que eu desse uma ultima chance aquele romance que tinha começado de maneira tão peculiar.
Lá estávamos eu e ele, mostrando que apesar de tudo nos amávamos, sentados na grama no meio de um Encontro Nacional de Estudantes dando uma chance ao nosso romance. Deixei meu coração falar e no dia 22/07/2008 comecei a namorar o homem/pessoa mais espetacular que conheço. Somos amigos, cúmplices, companheiros, namorados, amantes, casados, almas gêmeas... Ele é tudo em uma pessoa só.

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